18.8.11

Continente Africano atualmente

Pobreza, guerras civis, prostituição infantil, AIDS e, mais do que tudo, exclusão social, tecnológica e econômica do mundo globalizado. A África possui um dos 19 piores IDHs no Relatório do Desenvolvimento Humano 2004, da ONU, comprova essa exclusão. Esse continente apresenta as piores taxas de mortalidade (13,5%) e o menor crescimento vegetativo do mundo (2,17%), além de apresentar o maior nível de natalidade (35,2%), mostrando que a qualidade de vida da população é cada vez decadente.

A África do Sul era classificada como um pais subdesenvolvido industrializado, com os melhores indicadores socioeconômicos da África  Subsariana, regrediu na classificação da ONU em 2004. A principal causa dessa regressão é a existência de 4,2  milhões de indivíduos portadores do vírus HIV, o que baixou a expectativa de vida, no país, de 53,7 anos para 47,7 anos.

Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano, a África não possui nenhum país na faixa dos altos IDHs.

Quando houve a descolonização da África  foi na época da guerra fria, com isso o continente sofreu inúmeros conflitos originados da disputa entre capitalistas e socialistas pelos novos países que se libertavam do domínio colonial. Em consequencia desse passado de dominação e exploração, ao qual podemos acrescentar a transferência obrigatória de populações africanas para a América, estimada entre 10 e 15 milhões de pessoas, na época do colonialismo, a África chega ao século XXI como o continente mais pobre e menos respeitado do planeta. Os progressos da tecnologia e da medicina, que melhoram a qualidade e a expectativa de vida das sociedades de outros países, não atingem a grande maioria dos africanos.

Até a natureza parece castigar a África com enchentes que devastam países como Moçambique e secas duradouras agravam a fome na Etiópia e na Eritréia. Além disso, grande parte do continente é desértico ou coberto por florestas pluviais. Por outro lado, a mesma natureza deu à África grande quantidade de ouro (África do Sul e Ruanda), diamante (Congo, África do Sul e Angola), urânio (África do Sul e Níger), petróleo (Nigéria e Gabão), cobre (Zâmbia) e outras riquezas minerais que, porém, não são usufruídas pelos próprios africanos, proprietários por direito dessas riquezas.

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