18.8.11

Geografia Africana

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Na minha primeira expedição ao continente africano, descobrir que o mesmo é o terceiro maior continente do mundo, ficando atrás apenas da Ásia e das Américas. Ele cobre uma área total de 20,3% de terras firmes do planeta e ocupa cerca de 30 milhões de km², juntamente com suas ilhas adjacentes, se localiza na região intertropical do planeta,fica entre o hemisfério norte e sul, é cortado pela linha do Equador e pelos Trópicos de Capricórnio e Câncer e também pelo Mediterrâneo de Greenwich.

A África possui um pouco mais de 924 milhões de habitantes, 54 países independentes e é cotada como o segundo continente mais populoso do planeta, ficando atrás apenas das Ásia. É banhada por dois oceanos, o Atlântico,ao oeste, e o Indico, ao leste.


Imperialismo na Africa

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Durante séculos, a África representou para os europeus apenas uma fonte inesgotável de escravos e, em menor escala, ouro e marfim. No século XVIII, em toda a África Subsariana, os únicos verdadeiros estabelecimentos coloniais eram o de Portugal, em Moçambique, e o dos camponeses na Colônia do Cabo.

Tudo mudou na segunda metade do século XIX. As potências européias, em plena Revolução Industrial, passavam a enxergar a África como potencial mercado consumidor e fonte de matérias-primas minerais e vegetais. No plano político, a expansão imperial aparecia como sinal de influência, poder e prestígio.
O pensamento Imperialista, nutrido pelas teorias racistas, assegurava que o "homem branco" não podia fugir à missão de civilizar as "raças inferiores".

Jules Harmand, um dos entusiastas franceses do imperialismo, dizia em 1910:
" É necessário, pois, aceitar como princípio e ponto de partida o fato de que existe uma hierarquia de raças e civilizações, e que nós pertencemos à raça e civilização superior [...]. A legitimação básica da conquista de povos nativos é a convicção de nossa superioridade, não simplesmente nossa superioridade mecânica, econômica e militar, mas nossa superioridade moral". (citado em Cultura e imperialismo, p. 48).
As linhas gerais da divisão colonial da África entre as potências européias foram definidas na Conferência de Berlim (1884-1885). A conferência internacional, convocada por Bismarck, concentrou suas discussões no problemas da navegação e do comércio nos rios Congo e Níger e nas formas de apropriação colonial de territórios africanos. Participaram da reunião representantes de 15 países europeus, além dos Estados Unidos.

A Conferência de Berlin não dividiu o continente em colônias, mas fixou princípios para evitar conflítos entre as potências européias que se lançavam à partilha da África. Na década seguinte, as potências apressaram-se em estabelecer bases coloniais e traçar fronteiras, a fim de garantir a soberania sobre os territórios que começavam a ocupar.



 A Grã-Bretanha e a França tornaram-se as potências coloniais dominantes. Os britânicos estabeleceram a sua soberania por uma faixa praticamente contínua, desde o Egito até a União Sul-africana, ao longo da África oriental. Os franceses concentraram as suas colônias no Magreb e na África ocidental e equatorial. Alemanha, Portugal, Espanha e Itália ocuparam territórios marginais. No centro do continente, destacava-se ao Congo, que no início do século XX deixou de ser colônia privada, passando à soberania da Bélgica.

As potências européias produziram, na prática, a cartografia política da África, traçando fronteiras sobre espaços étnicos e culturais dos quais pouco conheciam. Em alguns casos, as linhas de fronteiras se apoiaram em acidentes naturais, como os cursos dos rios e lagos ou os divisores de águas. Em outros, utilizam-se linhas geométricas, traçadas como projeções da desembocadura litorânea dos rios ou com base em meridianos e paralelos.

Durante o periodo colonial, as metrópoles produziram divisões administrativas no interior dos seu territórios. Tais divisões tinham, quase sempre, funções práticas ligadas à distribuição das forçar militares coloniais ou ao controle das cidades e dos encláves de mineração.

Desse modo, os europeus inventaram territórios que não tinham raizes nas experiências históricas africanas. Os estados africanos independêntes, que surgiram no pós-guerra, herdaram as linhas de limites traçadas pelas potências européias.

Tribos Africanas

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Antes da chegada dos Europeus à África, que gerou todo o processo de colonialismo e imperialismo, os Africanos se organizavam em tribos. Aldeias que se localizavam basicamente em função da disposição de água, caça e solos férteis. E estavam sujeitos a frequentes deslocamentos populacionais devido a diversos fatores, como desastres naturais ou conflitos com outras tribos.

Ao contrário do que se pensa, a África era um continente muito bem organizado. Cada tribo possuía seus costumes e tradições e até hoje há vestígios dessa cultura antiga, apesar da "devastação" causada pelos Europeus. A religião, por exemplo, contava com uma grande variedade de crenças. Uma prova disso, é a relação dos indivíduos com a natureza. Em algumas culturas, as manifestações naturais eram temidas e vistas como uma conseqüência direta do comportamento dos deuses. E sempre são lembrados os acessórios utilizados pelas tribos, como máscaras, pinturas, argolas na boca e no pescoço, que são característicos de cada tribo. Também pode-se mencionar a culinária, a dança, o meio de comunicação, as roupas e até etnias.

Quando chegaram na África, os Europeus encontraram uma sociedade muito rica em recursos minerais e naturais e muito bem organizada. Mas acabaram por derrota-los e em 1482, os portugueses construíram o primeiro posto comercial no golfo da Guiné, depois transformado em importante porto de embarque de escravos para a América, destruindo assim, grande parte da cultura que existia no continente.


Moda Africana

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O vestuário da Africa tem influencias na moda mundial, não só aqui no Brasil, como se muito pensa. Diversas marcas de renome mundial quando se trata de moda, já expulseram nas passarelas mais famosas, modelos quais remetem uma grande influencia africana. E não é só nas passarelas que a moda afro vem ganhando espaço, já é comum encontrar pessoas usando um ou outro componente do vestuário africano, apesar de haver ainda um preconceito para esta forma de se vestir.





Este estilo pode ser percebido através de estampas ousadas, com cores fortes, desenhos com formas geométricas, seja de maneira mais discreta ou em referências mais óbvias.
A moda sempre teve um papel social ao longo dos séculos, seja para diferenciar as classes média e alta dos operários no século XIX, seja pra resgatar valores no século XXI. Esta importante ferramenta de comunicação tem contribuído significativamente para a construção da identidade negra também através das roupas.

Apesar que moda afro esteja cada vez mais ganhando espaço tanto na moda como na mídia, esta vestimenta ainda enfrenta preconceito, principalmente, pelo fato de está associada à vestimentas do Candoblé, religião constantemente discriminada no Brasil.

Gastronomia Africana

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A gastronomia africa tem influências na culinária não só do Brasil, como geralmente se pensa, mas do mundo inteiro. São fortemente influenciados a parte mediterrânea do sul da Europa, o Oriente Médio e as Américas. O que é explicado pela própria localização do continente, por exemplo o norte da África, que se encontra relativamente próximo da Europa e Oriente Médio. Os temperos africanos fazem parte do cardápio até mesmo da cozinha do sul da França, umas das mais requintadas e amadas do mundo, além de produzirem receitas dos mais famosos pratos da cozinha mediterrânea.

A mesa africana é variada. Por ser um continente de grandes proporções e ser o berço de milhares de tribos, etnias e classes sociais, a cozinha varia a depender do lugar. Na África central, a base da alimentação é a mandioca, que chegou ao Brasil através dos escravos africanos. E a cozinha da região mais litorânea da África Oriental, é influenciada por países do Oriente como a índia, Líbano, China e geralmente tem presente em seus pratos molhos e especiarias características desses países. Além de tudo, muitos países africanos tem uma herança gastronômica de seus países colonizadores.


E todos sabemos como o Brasil, com a chegada dos escravos africanos no século XVI, possui traços muito marcantes da África em sua cultura. Principalmente na culinária. Muito do que utilizamos na preparação dos nossos pratos e do que está presente no dia-a-dia do brasileira, teve sua origem na África, como é o caso do feijão e arroz, farinha de mandioca, canjica, que constituíam a alimentação dos escravos das propriedades mais ricas naquela época. Também o cuscuz, munguzá, arroz de coco e, é claro, a feijoada. Muitos dos temperos comuns em nossos pratos também tem origem africana, como o azeite e o óleo de dendê, o açafrão, pimentas, e muitos outros.


A Bahia, demonstra influência especial da cozinha africana em seus pratos típicos, vatapá, moqueca, caldo de sururu, e acarajé. E mais uma vez o africano contribuiu com a difusão de temperos e receitas, deixando o nosso cardápio com esse gostinho incrível de áfrica.

Cultura Africana

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Durante minha viajem a África pude perceber que é um país de diversidades linguísticas, étnicas, e culturais, país de diferentes religiões, mistura de costumes, e uma ampla diversidade de atividades econômicas. A África é formada por várias tribos, como é o exemplo da Bubis, Tutsis, Zulus, Senufos, entre muitos outros grupos étnicos e sociais diferentes.
De acordo com a tradição africana, qualquer cerimônia, ritual e /ou evento importante, deve ser iniciado com uma dança, que representa a tradição dos seus antepassados, e que era realizado nas aldeias; as danças são uma forma de agradecer aos Deuses, uma colheita farta, um nascimento e ate uma morte.

A dança africana é realizada por homens, mulheres e crianças, geralmente eles ficam em circulo ou em filas, dançam a sós , ou em dupla; batem palmas e usam mascaras ou enfeitam o corpo com tinta para que os movimentos se tornem mais marcantes.São danças realmente muito divertidas,e muito diferente do se que se vê no Brasil.



Durante esses rituais que eu presenciei  existem alimentos como mandioca, o milho, e especiarias típicas de sua cultura, sendo que a maioria dos alimentos eles comem com as mãos , sem talheres.

Em relação a religião, os africanos são a maioria divididos entre : Islâmicos, e Cristãos, e muitos praticam religiões tradicionais africanas. 




Doencas Infecciosas na Africa

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As doenças na África causam polêmicas infinitas por todo o mundo. Sabemos que elas não são um problema exclusivamente de saúde, elas estão associadas a outros setores sociais. Parte desses problemas tem a ver com a pobreza e ignorância e a resposta passa também pela educação, transparência e boa forma de governar. A disseminação das doenças de transmissão respiratória(gripe, sarampo, catapora, tuberculose, meningite meningocócica, etc.) é facilitada pela aglomeração de pessoas. O risco de transmissão da tuberculose é maior quando há contato prolongado com pessoas que apresentem manifestações da doença (principalmente tosse) em ambientes com pouca ventilação.

A situação das pessoas é muito triste, principalmente das mulheres. A ONU alerta para a vulnerabilidade das mulheres africanas diante da doença. A maioria delas contrai o vírus em idade inferior à dos homens. A média de infecções com o HIV no continente é de 36 mulheres para cada dez homens. Em 2009, das mais de 17 milhões de portadoras no mundo, mais de três quartos viviam na África subsaariana.

Na África do Sul o risco de aquisição de DST é elevado. Entre a população de 15-49 anos, cerca de 20% é infectada pelo HIV e aproximadamente 10% é portadora do vírus da hepatite B. Lá também está ocorrendo um surto de sarampo desde setembro de 2009.

A malária mata 3 milhões de pessoas por ano ,e afeta mais de 500 milhões de pessoas todos os anos. Segundo a OMS, a doença mata uma criança africana a cada 30 segundos, e muitas delas que sobrevivem a casos severos sofrem danos cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem.

Mas além da aids e da malária, a região africana é também afetada por outras doenças como a doença do sono que ameaça mais de 60 milhões de pessoas em 36 países da África subsaariana e a também a hanseníase que atinge mais de 6% da população, somando 690 milhões de pessoas. A tuberculose é outra, que apesar de ser fácil de ser combatida, mata anualmente meio milhão de pessoas no continente, sobretudo os mais pobres. Além da ébola, que é uma doença exclusiva da África. Foi trazida pelos macacos em 1976, e causa uma séria epidemia em todo o continente africano.

A Aids, assim como a lepra, a febre tifóide, cólera, tuberculose, ebola, etc. infectam 30 dos 800 milhões de habitantes africanos e um terço das pessoas portadoras de todo o mundo, poderia ser prevenida se o governo se voltasse mais para a educação e informação da população.

Economia Africana

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Na minha última viajem ao continente africano, decidir pesquisar um pouco sobre sua economia e acabei descobrindo que a áfrica é o continente mais pobre do planeta,possui grande taxa de natalidade, mortalidade e uma baixa expectativa de vida,,abrigando assim,uma população jovem.O mesmo caracteriza-se pelo seu subdesenvolvimento.A baixa industrialização do continente, está restrita  a alguns pontos do território,a mesma iniciou-se tardiamente,apôs o processo de descolonização,por esse motivo as indústrias africanas levam grande desvantagens em relação aos países desenvolvidos e até mesmo dos países subdesenvolvidos.
   
Descobri também que a áfrica estagnou-se e regressou nos termos de comércio externo, de investimento, de renda per capita, e das outras medidas do crescimento econômico.o mercado africano está em segundo plano no mundo globalizado,por causa do seu atraso econômico e ausência de  uma sociedade de consumo.Desde do século XX, com a descolonização da áfrica a corrupção e o descaso das autoridades contribuíram pra empobrecer sua economia. Seu PIB é apenas 1% do PIB mundial e o mesmo participa apenas de 2% das transações comerciais que acontecem no mundo.

      

  
Resumindo, a economia no geral do continente africano está baseada no comércio, nas indústrias(pouco desenvolvidas), na criação de gado, na agricultura e no extrativismo mineral, os dois últimos setores mencionados foram heranças do período colonial e seus investimentos e sua mão-de-obra são baixos e sua produção é destinada ao abastecimento do mercado externo.

Continente Africano atualmente

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Pobreza, guerras civis, prostituição infantil, AIDS e, mais do que tudo, exclusão social, tecnológica e econômica do mundo globalizado. A África possui um dos 19 piores IDHs no Relatório do Desenvolvimento Humano 2004, da ONU, comprova essa exclusão. Esse continente apresenta as piores taxas de mortalidade (13,5%) e o menor crescimento vegetativo do mundo (2,17%), além de apresentar o maior nível de natalidade (35,2%), mostrando que a qualidade de vida da população é cada vez decadente.

A África do Sul era classificada como um pais subdesenvolvido industrializado, com os melhores indicadores socioeconômicos da África  Subsariana, regrediu na classificação da ONU em 2004. A principal causa dessa regressão é a existência de 4,2  milhões de indivíduos portadores do vírus HIV, o que baixou a expectativa de vida, no país, de 53,7 anos para 47,7 anos.

Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano, a África não possui nenhum país na faixa dos altos IDHs.

Quando houve a descolonização da África  foi na época da guerra fria, com isso o continente sofreu inúmeros conflitos originados da disputa entre capitalistas e socialistas pelos novos países que se libertavam do domínio colonial. Em consequencia desse passado de dominação e exploração, ao qual podemos acrescentar a transferência obrigatória de populações africanas para a América, estimada entre 10 e 15 milhões de pessoas, na época do colonialismo, a África chega ao século XXI como o continente mais pobre e menos respeitado do planeta. Os progressos da tecnologia e da medicina, que melhoram a qualidade e a expectativa de vida das sociedades de outros países, não atingem a grande maioria dos africanos.

Até a natureza parece castigar a África com enchentes que devastam países como Moçambique e secas duradouras agravam a fome na Etiópia e na Eritréia. Além disso, grande parte do continente é desértico ou coberto por florestas pluviais. Por outro lado, a mesma natureza deu à África grande quantidade de ouro (África do Sul e Ruanda), diamante (Congo, África do Sul e Angola), urânio (África do Sul e Níger), petróleo (Nigéria e Gabão), cobre (Zâmbia) e outras riquezas minerais que, porém, não são usufruídas pelos próprios africanos, proprietários por direito dessas riquezas.

Solucoes para a Africa

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A maioria dos países da África Subsaariana está na categoria de países com Renda Nacional Bruta (RNB) inferior a US$ 765 per capita por ano. Mesmo os países com renda média possuem boa parte de sua população vivendo na pobreza.

O continente é rico em recursos naturais como minérios, madeira e petróleo, mas o comércio com o resto do mundo costuma ser difícil. Entre as causas estão infraestrutura precária, instabilidade governamental, o impacto da Aids na população em idade economicamente ativa e a corrupção.

Acho que uma boa solução seria trazer algumas superpotências mundiais, mas o problema é que a falta de uma mão de obra qualificada,junto com a pobreza e as doenças, sem falar no preconceito que existe há muitos anos, são os principais motivos para que a África se torne um continente onde nenhuma potência estrangeira quer investir.

Medidas para melhorar o ambiente social e a situação dos pobres
. Habitação económica e regeneração urbana.
. Educação acessível.
. Cuidados de saúde acessíveis.
. Ajuda para encontrar emprego.
. Subsidiar o emprego para grupos que normalmente tenham dificuldade em consegui-lo.
. Encorajar a participação política e a colaboração comunitária.
. Trabalho social e voluntário.

Um número de estudiosos referiram que a estratégia mais efectiva para a redução da pobreza e promoção do crescimento económico, é assegurar que o sector agrícola cresça rápidamente. Acima de 80% da despesa dos pobres é em alimentos;  uma agricultura em rápido crescimento é baseada num aumento de produtividade reduzindo assim os custos dos bens alimentares.  A redução dos custos dos bens alimentares aumenta o rendimento real dos pobres, urbanos e rurais. 

O continente africano está perdendo a batalha contra a tuberculose, informou ontem a Organização Mundial de Saúde (OMS), que decretou estado de emergência no continente por causa da doença. De acordo com dados da entidade, desde 1990 o número de casos quadruplicou em 18 países da região e pelo menos 500 mil pessoas morrem anualmente vítimas da doença.A OMS pretende reforçar em US$ 2,2 milhões o orçamento para tratamento da doença e a campanha na África até o ano que vem. Outra meta é conseguir mais recursos junto a fundos de empresas e governos de países ricos.